sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Softwares Educativos: mais perguntas do que respostas

A partir da leitura indicada para esta atividade acadêmica podemos conferir a partir de vários autores algumas reflexões que giram em torno dos Softwares educativos. Um ponto importante que precisa ser discutido dentro desse assunto se refere à aprendizagem, da maneira e de quanto os softwares educativos auxiliam nela. Como já existem vários deles por ai, também há pesquisas no sentido de analisá-los quanto a sua contribuição na aprendizagem escolar. Ainda dentro dessa discussão tanto hipertexto quanto interface, interativo ou interatividade são vocábulos a se fazerem presentes. Para que um software seja interativo ele precisa dar autonomia ao usuário. Se do modo contrário ele será um software reativo no qual o reagente terá nenhuma ou poucas oportunidades de alterar o agente. O artefato existente entre homem e máquina denominado de interface precisa propiciar interatividade. Assim quanto mais interatividade uma interface propiciar mais ela poderá contribuir na construção do conhecimento e melhor será o aprendizado. Hipertexto é visto como um aporte técnico que se baseia na não linearidade do nosso cérebro processar informações. Dessa forma um software que utilizar do hipertexto estará possibilitando que o usuário busque informações de acordo com seu interesse, respeitando a lógica do raciocínio do usuário. Através de leituras podemos observar que é preciso levar muitas coisas em consideração na construção de softwares educativos inclusive o posto acima, além de cuidados pedagógicos o que requer que na construção de um software educativo se faça presente o profissional da Educação além também do profissional de informática. É preciso que nos dermos conta do novo contexto socioeconômico-técnológico e dos novos espaços de sociabilidade, de organização, de conhecimento, de informação e de educação. A escola precisa dentro desse novo contexto convidar e permitir que o aluno faça parte da cibercultura, assumindo seu papel social e fazendo inclusão do educando neste novo contexto. Porem o acesso a cibercultura, aos softwares educativos precisa ser pensado com muita cautela pelo professor a fim de que esses auxiliem no aprendizado. É o professor que fará a seleção deles e do uso dos mesmos, daí importância de discutirmos também uma formação voltada as tecnologias da informação e do uso delas e da melhor apropriação delas na educação. Dessa forma mais do que sugestões, nós professores certamente temos muitas interrogações a respeito disso tudo.

Referencia:

AIRES. Joanez A. Softwares Educativos: uma tecnologia da informação e comunicação na educação. 2000. 128p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Um comentário:

Iria M. Urnau disse...

Oi Márcia
também achei interessante essa reflexão sobre interatividade e sofwtares apenas reativos. até nas minhas pesquisas de internet encontrei links para diversos sites que ofereciam jogos pedagógico. olhei só alguns mas era todos do tipo reativos. por isso, concordo com voc~e que é muito importante o professor ter cautela e bom conhecimento antes de fazer uso da tecnologia apenas para "entrar na moda" e parecer moderno e atualizado. por outro lado os jogos reativos servem para pegar prática no manuseio da máquina, retomar conhecimentos e interagir com os colegas ao lado que estão jogando junto. Então, eles não são só negativos.